terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A alimentação correta das crianças de acordo com a faixa etária

Saiba como montar as refeições em cada fase da infância


Respeitar as peculiaridades de cada fase do desenvolvimento humano é primordial para a saúde física e também a psicológica. Pular etapas, principalmente na infância e na adolescência, prejudica o amadurecimento e pode ter consequências na vida adulta e na velhice. No que diz respeito à alimentação, isso é ainda mais palpável, pois as consequências são rápidas e visíveis. “A relação com a alimentação tem um papel fundamental no bem-estar físico, emocional e social da criança. Hábitos incorretos resultam em inúmeros prejuízos, envolvendo doenças como desnutrição, anemia, raquitismo, obesidade, além de déficit no crescimento”, afirma a nutricionista Erika Romano.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a alimentação infantil vai do nascimento até o fim da adolescência, aos 19 anos de idade. A atenção à nutrição deve começar já na primeira mamada do recém-nascido, como explica Tamara Lazarini, mestre em nutrição pela Universidade de São Paulo (USP), gerente do departamento científico da Danone Baby e ex-presidente da Associação Paulista de Nutrição (APAN): “As bases da alimentação são fixadas na infância e os mil primeiros dias são cruciais para determinar o futuro da criança”.

A nutricionista Fabiana Borrego, especializada em Nutrição Clínica e em padrões gastronômicos, ressalta que o papel da família é relevante nesse momento. “Estudos mostram que o filho que faz ao menos quatro refeições por semana com a família tem menos risco de desenvolver transtornos alimentares, agressividade e inapetência (ausência de apetite). Mas muito da alimentação incorreta das crianças está no comportamento dos pais: para ajudá-las, é preciso antes mudar o padrão alimentar dos adultos. Precisamos mostrar o mundo maravilhoso dos alimentos para todos. Hoje em dia, todos querem comida rápida e prática de ser consumida, mas fruta também é ‘fast food’. Tem coisa mais rápida que pegar uma maçã para comer?”, sugere.

“Será que meu filho está comendo direito?”

Se o filho come até o último grão de arroz do prato a cada refeição ou se ele deixa restos não importa tanto: pais sempre tenderão a se preocupar se ele está comendo o suficiente. Isso é bom, mas não deve causar desespero, segundo Fabiana: “É um pensamento até ‘antigo’, pois cada criança tem uma necessidade nutricional diferente, um biotipo próprio. Às vezes, ela não raspa o prato, mas o que comeu é suficiente para nutri-la”.

FONTE: IG

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