quinta-feira, 24 de março de 2016

Nove maneiras de se proteger da zika


A epidemia de zika já atingiu pelo menos 20 estados brasileiros e tem se espalhado pela América Latina de maneira rápida e alarmante. O vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é relacionado aos aproximadamente 3,4 mil casos suspeitos de microcefalia investigados no país no momento, sendo 270 já confirmados. "É uma pandemia em andamento", disse Anthony Fauci, especialista em doenças infecciosas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

A seguir, dicas de como se prevenir dessa e outras duas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: a dengue e chikungunya.

1) Elimine todos os focos de água parada
As autoridades brasileiras têm afirmado que a principal forma de combater o zika é acabar com o mosquito que transmite o vírus. Para fazer isso, é necessário eliminar todos os possíveis focos de reprodução do Aedes aegypti.

O mosquito precisa da água parada para colocar seus ovos, então qualquer lugar que possa acumular o mínimo de água pode virar um foco da doença.

Isso inclui vasos de plantas, que às vezes ficam com água acumulada no prato, potes de água de animais domésticos, garrafas – elas devem sempre ser mantidas para baixo, assim como baldes -, e até poças de água da chuva no quintal ou na calçada. Privadas sem tampa também podem ajudar a proliferar o mosquito – é sempre preferível deixá-las com a tampa abaixada.

Os ovos do Aedes aegypti podem ficar até um ano em local seco apenas à espera de um pouco de água para que as larvas possam sair e virar mosquitos. Por isso, é preciso cuidado para não deixar a água acumular em nenhum lugar da casa.

É recomendável também limpar calhas várias vezes por semana e cobrir os reservatórios de água e piscinas, a não ser que eles sejam devidamente clorados (o cloro impede a reprodução dos mosquitos).

2) Use repelente
Para evitar a picada do mosquito, a melhor estratégia é passar repelente em todas as partes expostas do corpo.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda a utilização de repelentes à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) ou icaridina.

A orientação é que se aplique o repelente regularmente, seguindo as instruções na própria embalagem. Caso se utilize também o filtro solar, é importante passar o repelente depois porque o protetor pode "mascarar" seus efeitos.

Mulheres grávidas também podem utilizar o repelente, mas é sempre bom conversar com o médico para ver qual seria o mais adequado. Por conta do risco de microcefalia, é importante que as grávidas em especial façam constante uso do repelente.

3) Use roupas compridas
A orientação dos especialistas – principalmente para mulheres grávidas – é que utilizem roupas que deixem poucas partes do corpo expostas ao mosquito. Calças, blusas de manga comprida e roupas grossas são o vestuário mais indicado, embora seja um desafio durante o verão de altas temperaturas.

Há também algumas roupas importadas especiais que contêm permetrina, um inseticida sintético incorporado ao tecido.

4) Casa "à prova de mosquito"
Especialistas recomendam dormir atrás de "barreiras físicas", como portas fechadas, janelas vedadas e telas de mosquito, sempre que possível.

Durante a noite, um mosquiteiro pode oferecer uma proteção extra, embora esse mosquito tenha hábito diurno.

Há também os sistemas de repelentes ligados na tomada e de nebulização de mosquito, com bicos que borrifam inseticida - que são amplamente utilizados apesar de serem polêmicos, já que podem afetar abelhas, borboletas e outros insetos.

5) Lixo
O lixo doméstico também pode se tornar um terreno fértil para os mosquitos – porque é fácil acumular água nele.

Especialistas alertam para que pessoas em áreas de risco tomem precauções extras ao manusear o lixo. É importante mantê-lo em sacos plásticos sempre fechados.

Pneus velhos e materiais de construção devem ser removidos de quintais – eles são um foco muito comum das larvas do mosquito.

6) Fumacê
A técnica do "fumacê" tem sido bastante utilizada em algumas das regiões mais afetadas do país. Ela consiste em levar caminhonetes com "mangueirões" que soltam jatos de inseticidas em casas ou edifícios para matar os mosquitos adultos.

Essa é uma das medidas de emergência que estão sendo consideradas para acabar com o Aedes aegypti nos locais de competições olímpicas no Rio de Janeiro.

7) Estratégias de controle do mosquito
Uma das estratégias adotadas para controlar a proliferação do Aedes aegypti foi desenvolver um mosquito macho geneticamente modificado com a proteína TTA.

A transmissão da dengue, da zika e da chikungunya é feita pela fêmea. E os mosquitos que nascerem dos cruzamentos com esses transgênicos irão morrer antes de chegar à vida adulta.

Jacobina, no interior na Bahia, chegou a utilizar essa estratégia e conseguiu reduzir as ocorrências de dengue em 90%. Piracicaba (SP) adotou a mesma medida no ano passado.

Outros tentaram soluções mais inesperadas, como fez a cidade de Itapetim, em Pernambuco. Eles criaram um "exército natural" de peixes de pequeno porte de água doce e colocá-lo em caixas d'água e cisternas que abrigam larvas do mosquito. O peixe come os ovos e os impede de se desenvolver.

8) Evitar viagens
Para os que vivem fora das áreas mais afetadas, é aconselhável evitar a ida para regiões com maior incidência do mosquito e da doença – Pernambuco, Paraíba e Bahia são os estados brasileiros com mais casos de microcefalia reportados.

Alguns governos chegaram até a recomendar que a população não viaje para os países que estão sofrendo mais com o problema. Nos Estados Unidos, por exemplo, a CDC pediu às mulheres grávidas que evitem viajar para a América Latina e para o Caribe por enquanto.

"Até que se saiba mais a respeito da doença, mulheres grávidas devem considerar adiar viagens para quaisquer áreas onde a transmissão do zika vírus está endêmica", afirmou um dos representantes do CDC.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, não adotou a mesma recomendação. "Baseado em evidências concretas, a OMS não está recomendando nenhuma restrição de viagem ou de negócios relacionada ao zika vírus. Como medida de precaução, alguns governos podem fazer recomendações de saúde pública para a população local, baseados em suas avaliações próprias."

9) Impedir a propagação
Se uma pessoa está infectada, o uso de repelente e todos os demais cuidados são fundamentais para evitar outras picadas e que podem contaminar outras pessoas.


Além disso, apesar de não haver nenhuma confirmação oficial de que há risco de transmissão sexual do zika (associação ainda é estudada), alguns especialistas recomendam o uso de camisinha pelo menos por duas semanas durante a recuperação da doença.
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FONTE: BBC

Gordura trans: porque esse mal deve ser evitado a qualquer custo!



A gordura trans é um tipo específico de gordura, formado por um processo químico que pode ser natural (quando ocorre no estômago de animais) ou industrial (quando óleos vegetais líquidos são transformados em gorduras sólidas com a adição de hidrogênio). A substância é largamente utilizada pela indústria para melhorar o aspecto e a consistência dos alimentos e aumentar sua durabilidade, mas não é bem digerida pelo organismo mesmo na forma natural. 

"A verdade é que não fomos preparados para ingerir a gordura trans. Parece que há uma incapacidade do organismo em eliminá-la e por isso ela fica depositada no corpo", explica o Dr. Raul Dias dos Santos Filho, consultor do Centro de Medicina Preventiva Einstein. E o pior: não existe nenhum alimento que, quando ingerido, combata ou minimize seus efeitos no organismo.

"Ela eleva o colesterol ruim (LDL), diminui o colesterol bom (HDL), aumenta a obesidade abdominal e o processo inflamatório no organismo e há um risco maior de desenvolvimento de diabetes", alerta o cardiologista Raul Isso tudo pode predispor a um risco muito grande de aterosclerose, que é a formação de placas de gordura, causadoras do entupimento das artérias do coração e do cérebro. "Por isso é muito importante haver a conscientização da população para não consumir esses alimentos", completa o médico. 

Também há evidências na literatura científica de que o consumo excessivo de gordura trans pode estar relacionado à maior incidência de câncer de mama.

Confira os alimentos que podem apresentar gordura trans:

- alimentos de fast-food
- biscoitos (incluindo os do tipo de água e sal)
- margarina (as mais duras e amareladas)
- maionese
- pipoca de microondas
- massas folhadas
- bolo industrializado
- sorvete cremoso
- batata frita e outras frituras
- salgadinhos de pacote
- sopas e cremes industrializados
- pratos congelados
- chocolate em barra e bombons

Sempre observe no rótulo desses produtos se há gordura hidrogenada ou parcialmente hidrogenada, óleo vegetal hidrogenado ou parcialmente hidrogenado. Se positivo, certamente há gordura trans na composição do alimento. "Quando não tem trans, o fabricante faz questão de avisar", informa o médico.
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FONTE: HOSPITAL ALBERT EINSTEIN

quarta-feira, 23 de março de 2016

Elaine Bast: depoimento sobre diagnóstico de câncer de mama maligno comove internautas



Um dia depois de noticiar no Jornal Nacional os dados sobre o câncer de mama no Brasil, a jornalista Elaine Bast protagonizou uma infeliz coincidência. Ao receber o resultado da mamografia de rotina que havia feitos semanas antes, o diagnóstico: ela estava com câncer de mama e os nódulos eram malignos.

Em depoimento ao site ‘Notícias da TV’, a jornalista contou como foi receber essa notícia e falou sobre a importância dos exames e do apoio de médicos, amigos e familiares.

Soube em novembro que precisava retirar a mama esquerda por causa de três tumores descobertos em um checkup de rotina. Não tinha nódulos aparentes, não sentia dores, enfim, nada diferente. Soube do resultado exatamente um dia após fazer uma matéria para o Jornal Nacional sobre o assunto. O VT [videotape] era sobre um estudo que falava sobre a importância dos exames preventivos para a detecção precoce do câncer de mama.

A personagem que entrevistei, de apenas 35 anos, havia terminado a quimioterapia quando a encontrei. E foi uma das pessoas que me ajudaram muito psicologicamente nesse processo.

Tenho 42 anos, dois filhos pequenos, amamentei, não há histórico na minha família de câncer de mama. Não esperava passar por isso. Tive muita sorte em ter descoberto logo no início. Apesar de todos os avanços da medicina nessa área, a palavra 'câncer' dá sempre muito medo. Mas aprendi que ela não é uma sentença de morte. Retirei toda a mama esquerda e decidi também retirar à direita preventivamente. Não consigo deixar de pensar que realmente tive muita sorte. Não só por ter descoberto no início, mas porque pude fazer a reconstrução das mamas na mesma cirurgia. Não precisei ver meu corpo mutilado.

Tive apoio muito importante da minha família, dos meus amigos, dos meus colegas de trabalho. Eles ajudaram a cuidar da minha alma. E os médicos, a cuidar da minha saúde.


Difícil ler notícias sobre mulheres que morrem porque tiveram diagnóstico tardio desse câncer. Seja porque, de tão atarefadas, se esquecem delas mesmas e deixam de fazer os exames de rotina, seja porque não conseguem agendar consulta ginecológica no sistema público e realizar os exames. Uma doença que tem chance altíssima de cura se for tratada do início. Graças ao diagnóstico precoce, o câncer não parou a minha vida. Eu continuo a minha história. Depois da cirurgia e do tratamento, volto ao trabalho em meados deste mês. - contou ao site.

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Entenda os cuidados necessários com o Diabetes Gestacional


O aumento do teor de açúcar no sangue, em decorrência da atuação dos hormônios durante a gestação, gera consequências para a mãe e para o feto. Quadro exige investigação constante


O desenvolvimento de diabetes na gravidez pode ter razões que vão além das alterações hormonais. Entre os motivos mais comuns estão redução ou eliminação total da prática de atividades físicas e aumento de ingestão calórica.

Diagnóstico
Entre os exames de rotina do pré-natal, são solicitados alguns específicos para o rastreio da doença, desde a primeira consulta.  Se o resultado do primeiro exame for normal e a mulher não tiver fatores de risco, a médica só deverá solicitar uma nova avaliação entre o quinto e sétimo mês de gestação (da 24ª a 32ª semana). Caso o índice esteja limítrofe , a paciente será submetida ao teste de tolerância à glicose.

Fatores de risco

Antes mesmo dos exames iniciais, o obstetra avaliará durante a consulta os seguintes fatores de risco:

- Ter histórico de diabetes na família, sobretudo entre parentes de primeiro grau (pais, avós e irmãos);
- Ter IMC (índice de massa corpórea) pré-gestacional superior a 30;
- Ter mais de 25 anos;
- Ter diabetes dos tipos 1 e 2 (gravidez de alto risco);
- Ser portadora da síndrome dos ovários policísticos;
- Ser hipertensa ou estar com hipertensão durante a gravidez;
- Se, em gravidez anterior, o bebê nasceu com 4 kg ou mais;
- Se, em gravidez anterior, desenvolveu diabetes gestacional;
- Açúcar na urina na primeira consulta de pré-natal;
- Histórico pessoal de intolerância à glicose;
- Perdas anteriores de bebês durante a gestação, sem causa aparente, ou nascimento de crianças com má formação, também sem causa aparente;
- Uso atual de medicações à base de corticoides;

A gestante deverá controlar o perfil glicêmico e avaliar a necessidade de uso de insulina, caso ainda não seja feito. O ideal é que, além do acompanhamento da obstetra, a gestante faça consultas regulares a endocrinologista.

Tratamento

Uma dieta orientada por uma nutricionista e a prática de atividades físicas acompanhadas por um profissional capacitado, ambos sob o conhecimento da obstetra, são muito importantes. Eventualmente, o uso de medicamentos poderá ser solicitado.
Para o controle do nível de açúcar no sangue da paciente, são realizados testes com regularidade e, muitas vezes, a internação hospitalar é necessária.

Riscos para o bebê

Os riscos para o bebê no período gestacional e neonatal são altos e estão relacionados ao início, à duração e à gravidade do quadro. O aumento do açúcar no sangue materno no início da gravidez conduz à elevação das taxas de abortos espontâneos.
Malformações congênitas, prematuridade, problemas respiratórios e complicações metabólicas como hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue do bebê) são os problemas mais frequentes.

O parto

Se os níveis do açúcar estiverem perto do normal e não houver outras complicações, o bebê poderá nascer com nove meses e até mesmo de parto normal.

Prevenção

Depois de dar à luz, a maioria das mulheres com diabetes gestacional volta ao seu nível normal de glicemia. No entanto, quem teve a doença apresenta maior risco de desenvolvimento de diabetes ao longo da vida e, por isso, é importante dar continuidade ao acompanhamento médico.

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FONTE: MINHA VIDA

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pedra na vesícula: conheça seus fatores de risco e sintomas



A colelitíase é a presença de pedras na interior da vesícula biliar, um pequeno órgão que armazena a bile, líquido produzido pelo fígado. Sua composição consiste, principalmente, em água, sais biliares, bilirrubina e colesterol, além de eletrólitos e ácidos graxos. “A pedra na vesícula, também chamada de litíase vesicular, é formada pela precipitação de algum de seus componentes, em condições anormais de concentração”, explica o gastroenterologista e nutrólogo Hamilton Funes.

O médico afirma que a presença de cálculo (pedra) na vesícula biliar é muito frequente. “Estima-se em 20 milhões, aproximadamente, o número de pessoas que apresentem colelitíase nos EUA. No Brasil, foram realizadas poucas pesquisas sobre a sua incidência até o momento, mas alguns estudos em necropsia e ultrassonografia mostram números que variam de 9% a 20% na população estudada”, destaca.

Sintomas

A maioria das pessoas não sente nenhum desconforto, já que grande parte dos cálculos biliares é assintomática. “Geralmente, o diagnóstico é feito quando o paciente se submete a exames de rotina”, diz o médico. Porém, em alguns casos, a intolerância a alimentos gordurosos faz com que a vesícula se contraia, causando:

- Mal-estar;
- Enjoo;
- Dor de cabeça;
- Dor no lado direito do abdome.

“A manifestação mais sugestiva é a chamada cólica biliar, que se caracteriza por dor intensa e contínua do lado direito do abdome e logo abaixo da costela”, ressalta.
Funes destaca que a pessoa deve procurar ajuda médica assim que apresentar algum desses sintomas. “O melhor exame para diagnosticar cálculo na vesícula biliar é a ultrassonografia”. O tratamento consiste na a remoção da órgão em procedimento cirúrgico (colecistectomia).

A alimentação

Quando o problema é diagnosticado, recomenda-se a adoção de uma dieta pobre em gorduras, evitando frituras, carnes vermelhas e/ou processadas, dnetre outros. Deve-se dar preferência a legumes, frutas, vegetais e grãos na sua alimentação diária.

Fatores de risco

- Predisposição genética;
- Mulheres principalmente entre 45 e 55 anos;
- Uso de anticoncepcionais orais;
- Obesidade;
- Emagrecimento rápido;
- Idade avançada.


“Acompanhamento médico periódico com diagnóstico de fatores predisponentes é a melhor prevenção”, conclui o especialista.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Arritmias cardíacas: saiba quais são os cuidados necessários ao praticar exercícios


Consulta médica prévia e atenção à medicação são fundamentais

Batimentos cardíacos irregulares, palpitações, sensação de esmagamento ou aceleração cardíaca são os principais sintomas das arritmias cardíacas, alterações que fazem com que as contrações musculares do coração aconteçam de forma desordenada. Esse funcionamento irregular (que pode ser muito lento ou muito rápido) pode trazer consequências como dor no peito (angina), infarto, insuficiência cardíaca, AVC e até morte súbita.

Para prevenir as complicações das arritmias cardíacas, é preciso se exercitar com regularidade e segurança. Confira as principais orientações dos cardiologistas:

Em caso de uso de medicação betabloqueadora – Para esses pacientes, os exercícios físicos não estão contraindicados, mas a intensidade deve ser avaliada por outros métodos que não a frequência cardíaca. A principal delas é percepção do esforço: "A pessoa não pode se cansar e não deve nunca ultrapassar seus limites. O exercício tem que ser leve.", explica Adalberto Lorga, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). A intensidade, o tempo e a frequência da atividade física dependem inicialmente da determinação do risco do paciente.

O médico ainda alerta sobre a importância do acompanhamento de um fisioterapeuta ou educador físico durante a prática. "Pessoas com arritmia cardíaca que já tenham insuficiência cardíaca ou doenças das artérias coronárias - os vasos que levam o sangue ao coração e que podem ser facilmente entupidas - estão, salvo aval médico, proibidas de fazer atividades, principalmente sem o acompanhamento de um profissional", explica. Essa restrição acontece porque os riscos são muito maiores nesses casos.

Sintomas que merecem atenção

Interrompa o exercício imediatamente e procure um médico caso apresente algum dos sintomas abaixo:

 Dor torácica;
 Palpitações;
Vertigem;
Tontura;
 Sede acima do seu normal;
Falta de ar;
Palidez;
Coração acelerado;
 Batidas do coração fora do ritmo.

Não retorne a prática sem uma nova avaliação e autorização do seu médico.

Importante:


Descanse – Reduza a intensidade progressivamente dos 10 a 15 minutos finais da prática e, caso se sinta muito cansado, descanse por alguns minutos até que se sinta pronto para continuar as rotinas do dia.
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FONTE: MINHA VIDA

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A influência da poluição na sua saúde

Os malefícios do ar são perceptíveis desde a ardência e desconforto da garganta e mucosas até o agravamento de doenças como a asma brônquica e o enfisema pulmonar.

A poluição contribui para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e pulmonares. Seu efeito se assemelha ao do cigarro, sendo percebido após décadas de exposição.

Pesquisas indicam que os riscos de câncer em indivíduos que vivem muito tempo em grandes centros urbanos aumentam consideravelmente.

Confira abaixo algumas perguntas e respostas frequentes sobre o assunto:

Quais são os poluentes mais nocivos?
Os combustíveis à base de petróleo e que são emitidos pelos veículos diariamente são os poluentes mais agressivos. Eles geram substâncias altamente tóxicas que, ao serem inaladas, provocam alterações que vão desde uma simples irritação nos olhos ou nariz até o aumento das chances de cardiopatias e câncer.

Outros poluentes são os metais presentes em partículas microscópicas na atmosfera e que são facilmente inalados. Eles se concentram em áreas de tráfego intenso e podem provocar cardiopatias, além de mal de Alzheimer, Parkinson e distúrbio de ansiedade. Estudos constataram alterações cerebrais em camundongos que respiraram essas substâncias.

Qual o limite de tolerância do ser humano?
A tolerância à poluição depende de cada pessoa, uma vez que todos nós somos dotados de características pessoais e genéticas próprias. Asmáticos ou pessoas debilitadas por doenças sérias, por exemplo, sentem mais os efeitos da poluição do que pessoas saudáveis.

A poluição diminui a expectativa de vida?
Sim, embora também devam ser considerados fatores genéticos, hereditários e hábitos de vida individuais. Esse número é resultado de vários estudos conduzidos pelo Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP) sobre os efeitos da poluição na saúde.

Um dos trabalhos mais recentes analisou mudanças no organismo de ratos expostos diariamente ao ar da cidade de São Paulo, distribuídos em vários pontos estratégicos da metrópole. Esses animais desenvolveram doenças respiratórias como asma e rinite, tiveram seu sistema imunológico fragilizado e aumentaram os riscos de problemas graves, como cardiopatias e câncer.

Áreas arborizadas são capazes de controlar os efeitos da poluição?
As árvores purificam o ar, funcionando como filtros, mas também sofrem com a poluição. 

Os efeitos desse estrago são o desfolhamento, principalmente dos galhos voltados para o trânsito, a perda da cor das folhas, que ficam opacas e escuras e o desaparecimento dos líquens que ficam nos troncos. Esses sinais servem como medidores da qualidade do ar.

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FONTE: UOL